terça-feira, 27 de abril de 2010

Marketing Viral

Refere-se a uma estratégia de marketing que utiliza técnicas de marketing aplicadas a redes sociais ou a outras formas de divulgação e comunicação, como o email por exemplo. O efeito que se pretende é o de “contágio”: após o conhecimento de determinada acção de lançamento de um serviço ou produto, desperta-se a curiosidade do público, que irá então transmitir essa informação. Deverá ter um conteúdo divertido e interessante para poder atingir o objectivo de activar a curiosidade e promover a divulgação do conhecimento, que com a internet poderá facilmente ser exponencial – como é o exemplo dos emails em cadeia. Ao contrário do marketing O2O e do Marketing Tribal, o marketing viral deverá ser o mais generalizado possível, tendo em conta que é praticamente impossível fazer uma segmentação do público-alvo.

Artigo do Expresso:
Aviação
British Airways reage à greve com marketing viral
Margarida Henriques
16/03/10 08:36

Marcas devem responder às greves com acções de comunicação para reduzir efeitos negativos.

À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.

A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.

Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contactou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objectivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.

Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afectam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afectem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma acção de comunicação, seja ela qual for.

Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afectados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve

Fontes:
http://pt.kioskea.net/contents/conduite-changement/marketing-viral.php3
http://en.wikipedia.org/wiki/Viral_marketing

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