terça-feira, 27 de abril de 2010

Marketing One-to-One

Marketing One-to-One
Uma estratégia em que o marketing é literalmente personalizado. Enquanto no marketing tribal se identificam grupos que partilham características, e a generalidade das grandes campanhas é reduzida, no marketing one-to-one o marketing é feito à medida para cada cliente. Ao conhecer o perfil de cada cliente, a marca pode dirigir-se a cada um dos consumidores oferecendo-lhe o produto adequado, aproxima o produto ou serviço das suas necessidades particulares. No fundo, é uma técnica de marketing cujo segmento é uma única pessoa. Ao realizar as necessidades particulares de cada cliente, este irá sentir-se em primeiro lugar satisfeito com o produto, mas também especial – a empresa conhece os seus gostos, interesses e oferece-lhe exactamente aquilo que precisa sem perder tempo com serviços inúteis (o que muitas vezes irrita os potenciais consumidores). Através deste método, desenvolve-se uma relação de confiança, lealdade e fidelização com a marca ou com a empresa segura e duradoura.

Video - Guru do 020 Marketing: Don Peppers


Fontes:
http://www.e-marketinglab.com/cap_14.pdf
http://en.wikipedia.org/wiki/One-to-one_marketing
Expresso emprego –entrevista a Eduardo Madeira
http://aeiou.expressoemprego.pt/PageTree.aspx?PageTreeId=4248

Marketing Tribal

Esta estratégia de marketing pretende criar grupos sociais ou comunidades em torno de um produto ou serviço. Fundamenta-se na convicção de que as sociedades pós-modernas procuram produtos e serviços que por um lado lhes permitam atingir uma sensação de liberdade mas ao mesmo tempo que os liguem aos outros, no fundo a uma comunidade ou tribo. O produto não desempenha apenas um valor de uso, mas apresenta-se também com elemento de ligação.

A possibilidade de recurso e desenvolvimento desta técnica está directamente relacionada com o aumento do uso de novas tecnologias, internet e redes sociais. Consequentemente, as pessoas estão mais próximas, tendo acesso num clique aos gostos e interesses dos outros. Aproximam-se e afastam-se dependendo daqueles. Pode começar através da criação de uma comunidade na internet, ou um grupo pela própria empresa, que ao vender o produto a um cliente, o promove. Se despertar interesse, a pessoa junta-se ao grupo, o que contribui desde logo para a sua fidelização. Esta, ao ser cliente da empresa e pertencer ao grupo, terá vantagens em termos de obtenção de produtos, serviços ao cliente, etc., dependendo do tipo de serviços e produtos disponibilizados. Ao ter um serviço do seu agrado, mantém-se no grupo, interage com o mesmo e naturalmente publicitará as vantagens de estar na tribo. De uma forma relativamente simples, é possível criar uma grande comunidade de pessoas que aderem ao produto, com a vantagem de poder criar um serviço personalizado que cativa as pessoas, ao contrário das grandes campanhas, necessárias para a promoção dos produtos, mas demasiado generalizadas.

O word of mouth funciona. As pessoas confiam em amigos, conhecidos ou familiares – pessoas próximas com os quais se identificam – que experimentaram determinado bem ou serviço, e que as aconselha por alguma razão. Faith Popcorn, autora de inúmeras obras de marketing e fundadora da consultora BrainReserv explica "nos dias de hoje as pessoas estão cansadas da autoridade das velhas tradições. Incapazes de saber tudo sozinhos voltam-se para os seus amigos para receberem conselhos sobre o quê e em quem confiar”. Meg Columbia Walsh, managing director da Faith Popcorn's Brain Reserve acrescenta “os consumidores não querem mensagens de marketing extraordinárias, querem conselhos em que possam confiar. Ao associar marcas a líderes da vida real, os consumidores identificarão aí uma marca confiável.”
O marketing tribal surge com o intuito de fortalecer os laços existentes com o consumidor. Preocupa-se em explorar o lado sentimental/emocional dos seus clientes por oposição do lado racional até agora mais utilizado e motivo de interesse. Aposta na vertente do consumo sagrado em oposição ao consumo mundano - as necessidades básicas encontram-se minimamente satisfeitas, dando assim espaço às necessidades secundárias - daí ser considerado um consumo restrito, personalizado, como se dum ritual se tratasse.

Vantagem:
Podemos distinguir duas grandes vantagens do marketing tribal: a possibilidade de segmentação muito exclusiva do público alvo, permitindo assim ajustar com detalhe as características do produto ou serviço, bem como as campanhas e a linguagem ao grupo que se pretende atingir. A generalidade dá lugar à especificidade, um grupo que partilha características pode ser encarado como um único indivíduo. Por outro lado, o funcionamento “em rede” deste tipo de estratégia permite atingir uma enorme quantidade de pessoas espalhadas por todo o Mundo com o orçamento muito menor em comparação com grandes campanhas gerais. A análise custo/impacto é muito positiva no marketing tribal.

Desvantagem:
Está directamente relacionada com a vantagem...a rapidez de comunicação e a confiança entre a tribo pode levar à divulgação dos eventuais defeitos do produto de forma extremamente rápida e ter um efeito altamente destruidor da marca.

Fontes:
http://www.wordspy.com/words/tribalmarketing.asp
http://www.news.pharma-mkting.com/pmn411-oped.html
http://www.appm.pt/newsletter/pdf/APPMnews41_200611.pdf

Crowdsourcing

O crowdsourcing é um modelo de produção que se baseia na utilização de ideias e projectos de pessoas espalhadas por todo o Mundo, através da Internet. Permite a criação de conteúdos à distância, fazendo uma posterior selecção. A diversidade pode ser enorme, uma empresa não tem à sua disposição 10 ideias de trabalhadores internos mas sim milhares – a criatividade de diferentes culturas pode ser reunida num único tema lançado ao crowd. As áreas de utilização podem ir desde a resolução de problemas, criação de conteúdos ou desenvolvimento de novas tecnologias de que são exemplo o navegador Firefox e o sistema operacional Linux. O que se pretende é que empresas partilhem os problemas que querem ver resolvidos e que toda a comunidade de internautas participe na sua resolução – dê um contributo “global” - visto que milhares de pessoas estão mais habilitadas a fornecer novas ideias e melhores informações, sem as influências de determinada cultura mas com o melhor de todas, do que um grupo restrito de trabalhadores. Utilizado adequadamente, pode gerar ideias novas, reduzir o tempo de investigação e de desenvolvimento dos projectos, diminuir nos custos, para além de criar uma relação directa e até sentimental com os clientes.

Artigo da marketeer:
Um copo meio-cheio de crowdsourcing,se faz favor

A minha amiga Isabel diz que eu vejo o copo sempre meio-vazio, mas nas últimas semanas as notícias sobre o crowdsourcing aplicado à publicidade sucederam-se e, por muito que eu aplique a minha visão pessimista sobre o assunto, continuo a ver o copo meio-cheio. Eu explico.

Um dos episódios mais comentados foi o despedimento da Lowe inglesa pela Peperami da Unilever (uma marca de snacks feitos de carne), e a sua substituição pela ideabounty.com, uma plataforma sul-africana de crowdsourcing, que possibilita a criativos do mundo inteiro poderem concorrer online com as suas ideias e verem a melhor solução ser contratada. Entretanto, mais de 1000 ideias foram submetidas no ideabounty.com em resposta a este briefing para ganhar 10 mil dólares da Unilever mais a oportunidade de ver a ideia veiculada globalmente, sucesso este que aumentou o tom da discussão e o número de vozes incendiadas. O que me leva a querer responder a algumas faqs que coloquei a mim própria.

1. Criativos, porquê depender de um único emprego quando podem passar a ter vários trabalhos?

Para um criativo, já não é fundamental viver sentado em frente a um computador nove horas por dia num mesmo escritório, trabalhando para uma única empresa. Quando há talento para vender, quando há marcas a querer comprá-lo, e quando há banda-larga disponível, já podemos ter ideias e produzir trabalho em qualquer parte do mundo, e depois vendê-lo online a quem o quiser comprar. O que hoje parece uma revolução, acredito que em breve será uma banalidade.

2. Agências, porquê ter dez criativos quando podem ter 2500?

Na minha opinião, uma estrutura fixa assegura e deverá continuar a assegurar serviços e talentos de continuidade e de consistência para as marcas, mas cada vez mais é fácil e rotineiro recorrer a talentos externos, que só contratamos quando se justifica, e apenas quando o projecto nos bate à porta e o exige, estejam esses talentos em Braga, em Barcelona ou em Beijing.

3. Mas o crowdsourcing não é o fim da nossa indústria? As agências de publicidade não vivem das ideias que vendem?

Sim e não. A indústria de publicidade vive da geração de ideias e da sua venda, mas também da sua gestão: refinamentos, adequação a briefings, budgets e timings, da sua produção e implementação, e da sua declinação para outras áreas e meios. Abrir a janela da geração de ideias e execuções, a talentos que vivem

Por Susana Albuquerque Creative Director da Lowe Ativism

Video sobre crowdsourcing:



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crowdsourcing
http://www.wired.com/wired/archive/14.06/crowds.html?pg=4&topic=crowds&topic_set=
http://crowdsourcing.typepad.com/cs/2006/06/crowdsourcing_a.html

Marketing Viral

Refere-se a uma estratégia de marketing que utiliza técnicas de marketing aplicadas a redes sociais ou a outras formas de divulgação e comunicação, como o email por exemplo. O efeito que se pretende é o de “contágio”: após o conhecimento de determinada acção de lançamento de um serviço ou produto, desperta-se a curiosidade do público, que irá então transmitir essa informação. Deverá ter um conteúdo divertido e interessante para poder atingir o objectivo de activar a curiosidade e promover a divulgação do conhecimento, que com a internet poderá facilmente ser exponencial – como é o exemplo dos emails em cadeia. Ao contrário do marketing O2O e do Marketing Tribal, o marketing viral deverá ser o mais generalizado possível, tendo em conta que é praticamente impossível fazer uma segmentação do público-alvo.

Artigo do Expresso:
Aviação
British Airways reage à greve com marketing viral
Margarida Henriques
16/03/10 08:36

Marcas devem responder às greves com acções de comunicação para reduzir efeitos negativos.

À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.

A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.

Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contactou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objectivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.

Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afectam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afectem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma acção de comunicação, seja ela qual for.

Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afectados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve

Fontes:
http://pt.kioskea.net/contents/conduite-changement/marketing-viral.php3
http://en.wikipedia.org/wiki/Viral_marketing

Endomarketing

Endomarketing é uma técnica de marketing também aplicada à gestão, que se refere a um marketing direccionado para dentro da empresa ou organização. “Endo” significa em grego acção voltada para dentro. Conceito criado por Saul Bekin e divulgado no livro, também da sua autoria, "Fundamentos do Endomarketing". Apresenta-se como um conjunto de ferramentas do marketing tendo por foco o público interno – funcionários, accionistas e fornecedores - de uma empresa, tornando-os responsáveis pelo sucesso da marca e na mesma medida preocupados com o seu desempenho. Compreende temas como motivação, envolvimento dos trabalhadores, cooperação e reconhecimento do valor individual de cada profissional. Ao envolver o público interno, dando-lhe conhecimento e partilhando os objectivos da empresa, este irá muito melhor transmitir o produto ou serviço ao consumidor final. Bekin afirma que o Endomarketing é uma forma de desenvolver vantagens competitivas, ecológicas e economicamente sustentáveis. Surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.

Filme sobre endomarketing:



Fontes:
http://www.endomarketing.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Endomarketing

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Neuromarketing

O neuromarketing surgiu no final da década de 90 através de estudos académicos realizados por um grupo de investigadores nos Estados Unidos. Um desses investigadores, Gerald Zaltman, médico e investigador da universidade norte-americana de Harvard, teve a ideia de usar aparelhos de ressonância magnética (IRMF) para estudar o comportamento dos consumidores.
Trata-se de um novo campo do marketing que estuda a essência do comportamento do consumidor. Consiste numa união entre o marketing e a ciência e é cada vez mais importante para o entendimento da lógica de consumo. Visa entender os desejos, impulsos e motivações das pessoas através do estudo das reacções neurológicas a determinados estímulos externos.
Em Outubro de 2004, o cientista Read Montague, publicou uma pesquisa científica no jornal académico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston no Texas. Montague e a sua equipa aplicaram uma série de testes num grupo de 67 pessoas. No primeiro teste, o grupo bebeu amostras de Pepsi e Coca-Cola sem identificação. Quando questionados sobre qual era o melhor refrigerante os consumidores não tiveram dúvidas em eleger a Pepsi.
No segundo teste, e já com as bebidas devidamente identificadas, a preferência dos consumidores flectiu para a Coca-Cola. Para este teste foi utilizado um equipamento de ressonância magnética que fotografava o cérebro dos consumidores durante a pesquisa. A conclusão do artigo é a de que partes diferentes do cérebro foram activadas durante cada resposta. Quando os consumidores sabiam que estavam a beber Coca-Cola, as funções mais racionais do cérebro eram activadas, a partir de uma região chamada de córtex medial pré-frontal. Já quando bebiam Pepsi, sem identificação do produto, eram accionadas as partes ligadas ao controlo da satisfação e do prazer. A grande conclusão a que se chegou com esta experiência foi que as marcas de facto têm influência nas mentes dos consumidores.
A ciência já tinha sido utilizada pela publicidade anteriormente, no desenvolvimento de sensores para acompanhar o movimento dos olhos, monitorizando os movimentos que a pupila percorria ao observar uma imagem. Este estudo permitiu aos designers definir qual o melhor posicionamento para um anúncio e também como torná-lo mais atraente.
Segundo um estudo do Online Journalism Review (entidade que publica recomendações sobre como organizar informação em sites) quando as mulheres olham para uma fotografia de uma pessoa num site, estas focam-se essencialmente no seu rosto, ao passo que os homens apesar de também olharem para o rosto fixam-se também na região genital.

Vantagens
- Permite descobrir que sentimento uma campanha desperta nos consumidores, possibilitando dessa forma às empresas definir qual a melhor forma para atingir os consumidores e persuadi-los;
- Fonte de pesquisa mais fiável que os questionários, pois nestes as respostas podem nem sempre ser sinceras;

Desvantagens
- Facto de o Neuromarketing não ser ainda uma técnica 100% fiável, uma que vez que as emoções pessoais e sócio-culturais também têm influência influência no comportamento dos consumidores;
-Impossibilidade de prever as mudanças de comportamento;
-Custos deste tipo de pesquisa;

Fontes:
http://casadogalo.com/neuromarketing-e-os-neuronios-do-consumismo
http://www.elojas.com.pt/artigos/neuromarketing-o-que-significa
http://www.mundodomarketing.com.br/10,3549,neuromarketing-entenda-a-ciencia-que-estuda-a-mente-do-consumidor.htm

Marketing de Guerrilha

O Marketing de Guerrilha é uma das técnicas de marketing que ganha cada vez mais destaque no mercado. Com custos bem mais reduzidos que os da publicidade tradicional, é uma boa alternativa de divulgação para empresas e marcas com recursos financeiros limitados.
Segundo Jay Conrad Levinson, autor do livro “Guerrilla Marketing”, esta técnica serve-se de formas não convencionais para realizar acções de marketing com orçamentos reduzidos.
O objectivo desta técnica é o de chamar a atenção pela diferença. Através de eventos que atraiam os públicos alvo e a comunicação social (por ex: ganhando espaços nos telejornais) conseguem contornar a saturação e o congestionamento dos mercados. Uma das grandes vantagens do marketing de guerrilha é o facto de se diferenciar da publicidade tradicional (TV, Rádio, Outdoor, Revistas, Jornais, entre outros) criando experiências capazes de gerar um envolvimento entre as marcas e os consumidores.
Os consumidores podem participar nas acções e interagir. No fundo trata-se de um diálogo que se estabelece entre as marcas/empresas e os consumidores que, ao contrário dos meios tradicionais, se torna bilateral.
Para desenvolver uma acção de marketing de guerrilha a empresa/marca deverá ter a capacidade de criar uma experiência que capte a atenção dos consumidores e os faça questionarem-se sobre o que se está a passar , utilizando como principais armas a agilidade, a ousadia, a inteligência, a criatividade e a surpresa.

Vantagens

Podemos então afirmar que o marketing de guerrilha se apoia em duas vantagens fundamentais:
- O facto de não promover as campanhas nos canais de comunicação tradicionais onde concorrem as grandes empresas;
- E a utilização de poucos recursos (tempo, dinheiro).

Visto que as sociedades actuais se encontram saturadas em termos de comunicação - nos Estados Unidos, cada consumidor é atingido diariamente por cerca de 1.500 mensagens comerciais - as grandes empresas utilizam cada vez mais o Marketing de Guerrilha no seu mix de comunicação para diversos fins:
-atingir emocionalmente os públicos-alvo e as suas mentes trazendo uma determinada atitude para suas marcas (posicionar a marca na rua, lado a lado com o seu consumidor);
-utilizar meios alternativos com a intenção de combater a fragmentação causada pela quantidade excessiva de anúncios, o que diminui a eficiência de cada peça publicitária individualmente e aumenta o risco de ser ignorado.

Neste sentido, as grandes multinacionais que dispõem de budgets elevados, encaram o Marketing de Guerrilha como uma forma de aumentar a sua notoriedade, fugindo às estratégias de marketing tradicional actualmente saturam o mercado da comunicação.

Desvantagens

As acções de Marketing de Guerrilha, quando mal executadas, podem facilmente ser apelidadas de “terroristas”, dependendo da sua agressividade e da forma como os públicos as percepcionam e interpretam. Estas iniciativas devem, portanto, ser muito bem pensadas e realizadas com todo cuidado para passar sempre uma imagem positiva, posicionando a marca em questão de maneira positiva e original. Caso contrário o Marketing de Guerrilha pode facilmente transformar-se em Terrorismo de Marketing, e a percepção do público-alvo será negativa, podendo mesmo criar aversão ou antipatia pela marca.

É importante referir que a utilização de ideias originais em ataques-surpresa pode fazer com que os erros sejam identificadas só depois de serem conhecidos pelo público. Por exemplo, a Mattel, fabricante da Barbie, pintou uma rua toda de cor-de-rosa para promover a boneca. A acção claramente irritou os moradores. Os consumidores sentiram que o seu espaço fora invadido, tendo a acção tido o efeito oposto ao pretendido.

Exemplos

Em Nova York, cerca de oito mil carteiras foram espalhadas nas calçadas de Manhanttan. Em vez de conterem dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado para receber doações para instituições de caridade.

Também em Nova York um comboio de 20 carros praticamente destruídos e a deitarem fumo passearam-se pelas ruas da cidade para promover o lançamento de um jogo de computador de perseguição de carros, o Driver 2.



Fontes:
http://marketingdeguerrilha.wordpress.com/
http://br.br101.org/marketing-de-guerrilha.html
http://www.guerrilhaemcriciuma.com/?page_id=141
http://www.slingshot.online.pt/marketing-de-guerrilha-slingshotonlinept

segunda-feira, 22 de março de 2010

O meu Mood Board

Este Mood Board foi construído a partir de um arquivo onde eu guardo as fotografias das viagens que faço. Tendo em conta que essa é uma das maiores paixões da minha vida, se não mesmo a maior, achei que faria todo o sentido que o meu Mood Board fosse constituído por elas.
Todas estas viagens, cada uma à sua maneira, contribuiram para a minha formação enquanto pessoa e permitiram-me viver experiências fantásticas ao conhecer outras culturas, realidades e maneiras de ser e estar na vida.
Quando iniciei a construção do Mood Board tinha algumas dúvidas sobre que palavra o definiria melhor, tendo chegado à conclusão que tanto a palavra viagem como a palavra aventura se adequavam perfeitamente ao que eu pretendia transmitir.

sábado, 20 de março de 2010

Exemplo de Mood Board

Achei curioso este anúncio do site e-decorating.com, que utitliza um Mood Board (ou uma representação de um) para publicitar o seu site e alguns dos seus produtos. O anúncio consiste numa sala decorada com produtos deste site e a respectiva descrição e preço colocados através de etiquetas causando a impressão de se tratar de um Mood Board.

Exemplo de Mood Board

Pessoas...Esta é a palavra que define este Mood Board, de diferentes idades, raças e cores.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Exemplo de Mood Board

Este Mood Board foi criado para o desenvolvimento de um filme sobre os "meninos de rua" no Brasil.

Exemplo de Mood Board

Neste Mood Board é facilmente perceptível (apesar de a palavra estar escrita) que a sensação que se pretende transmitir é a de tranquilidade.
Apesar disso, este Mood Board poderia ter sido utilizado para definir outras coisas como por exemplo: viajar, natureza, entre outros.

Exemplo de Mood Board


Neste exemplo o Mood Board foi desenvolvido para um livro de culinária. Podia também ter sido utilizado para um restaurante, uma loja gourmet, entre outros.

Definição de Mood Board

Os Mood Boards são cartazes, reais ou virtuais, que exprimem determinados estados de espírito ou conceitos através de colagens de imagens, frases e fotografias. Estes elementos são arrumados de forma a transmitirem uma ideia, um conceito ou até mesmo um sentimento ou uma sensação dependendo do que o criador (do mood board) pretender.
Podem ser utilizados em diversas áreas, sendo as áreas criativas, as que mais utilizam esta ferramenta (Design, Moda, Publicidade, Marketing, etc).
Permite a quem o utiliza visualizar, desenvolver e comunicar conceitos.

Uma grande desvantagem dos Mood Boards é que nem sempre são considerados trabalho sério, havendo mesmo alguns autores que defendem que estes não passam de depósitos de informação.
Quando utilizados por designers, permitem na fase inicial de um projecto, mostrar aos clientes um "esboço" do que se pretende vir a desenvolver ou simplesmente dar corpo à criatividade.

"Mood Boards are also very useful at the early stages of a project as a guide tool to show clients for approval before proceding further." Design Skills.


Fontes:
http://www.design-skills.org/
http://www.webdesignerdepot.com/
http://www.webcredible.co.uk/
http://www.ilikecake.net/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Apresentação

Olá a todos, o meu nome é Frederico Seixas tenho 25 anos e criei este blogue no âmbito da cadeira de Inovação e Criatividade em Comunicação, cadeira do mestrado em Publicidade e Marketing da Escola Superior de Comunicação Social.